Resumo
Introdução: A preservação digital é crucial para garantir a longevidade e acessibilidade de informações em formato digital no Brasil. Diversas instituições desenvolveram políticas para lidar com os desafios da obsolescência tecnológica e da vulnerabilidade dos dados. Objetivo: Este estudo analisa as políticas de preservação digital de diferentes instituições brasileiras, identificando características comuns, desafios e tendências. Metodologia: Foram analisadas 14 políticas de preservação digital de instituições como universidades, arquivos nacionais, bibliotecas e órgãos governamentais. A análise focou em características comuns e desafios presentes nas políticas. Resultados: As políticas analisadas demonstram uma abordagem multidisciplinar, priorizando a longevidade dos dados e o gerenciamento de riscos. Há um foco na padronização de processos, incluindo gestão de metadados e migração de formatos. A acessibilidade também é destacada. Contudo, persistem desafios como a falta de recursos, a necessidade de mudanças culturais nas instituições, a carência de legislação específica, e a constante adaptação às novas tecnologias. Tendências futuras incluem o desenvolvimento de plataformas colaborativas, a utilização de inteligência artificial e a capacitação profissional. Conclusão: O estudo revela um cenário de avanços e desafios na preservação digital brasileira. A implementação de políticas eficazes e a cooperação interinstitucional são cruciais para a salvaguarda da memória digital do país, considerando a contínua evolução tecnológica e a necessidade de garantir a acessibilidade a longo prazo.
Referências
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