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Papel institucional da cosban na dinamização da relação comercial Brasil-China sob a perspectiva dos múltiplos fluxos de kingdon
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Palavras-chave

Comércio exterior
COSBAN;
Reindustrialização
Investimento direto estrangeiro

Como Citar

AGUILERA, Abraão Marques. Papel institucional da cosban na dinamização da relação comercial Brasil-China sob a perspectiva dos múltiplos fluxos de kingdon. Seminário Pesquisar China Contemporânea, Campinas, SP, n. 8, p. e024001, 2024. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/eventos/index.php/chinabrasil/article/view/11835. Acesso em: 6 nov. 2025.

Resumo

Com a ascensão de Lula a Presidência da República para gerir seu terceiro mandato, uma abertura da janela de oportunidades no sentido do desenvolvimento sustentável pode ter sido aberta. Tal especulação no mundo atual, globalizado e interligado economicamente, permite-nos refletir sobre quais caminhos poderão ser tomados na relação com nosso maior parceiro comercial para que novos paradigmas sustentáveis se adentrem em nossa estrutura econômica. A relação comercial Brasil-China, embora bem-sucedida, reforça em sua natureza o caráter primário-exportador da economia nacional. Reorientar tal natureza é uma dentre as principais metas da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Cooperação e Concertação (COSBAN). O presente trabalho busca compreender qual o papel e espaço de ação deste fórum bilateral para a dinamização da exportação para produtos de maior valor agregado e de novos mecanismos relacionados ao Investimento Direto Estrangeiro proveniente da China. Voltado à Análise de Política Externa (APE), foi utilizada a perspectiva teórica dos múltiplos fluxos, elaborada por Kingdon, para estruturar um mapeamento inicial dos atores envolvidos no processo de formulação ao redor da pauta de comércio Brasil-China, bem como suas posições nos fluxos de identificação do problema, de formulação da solução e na arena de disputas políticas, etapa final do ciclo estruturado pela teoria. Atores não estatais como o Centro Empresarial Brasil-China (CEBC), a Rede de Estudos Brasileiros sobre a China (RBChina) e a Confederação da Pecuária e Agricultura do Brasil (CNA), etc. expõem seus interesses à COSBAN e pretendem acessar o status de agenda-setting para alterar certas normas presentes na relação bilateral atual. Portanto, agregar o mapeamento dos policy entrepreneurs – e suas proposições – que rondam o processo de formulação da política comercial Brasil-China com uma revisão documental do papel institucional da COSBAN em intermediar tal processo é de extrema relevância para descobrir os percalços impostos à dinamização comercial bilateral e, consequentemente, torna-se de grande valia ao campo dos estudos da relação entre os dois países

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