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Transformação pela capacitação: impacto de um treinamento multidisciplinar na programação dos alarmes ventilatórios em Unidade de Terapia Intensiva
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Palavras-chave

Alarmes clínicos
Respiração artificial
Segurança do paciente

Categorias

Como Citar

Transformação pela capacitação: impacto de um treinamento multidisciplinar na programação dos alarmes ventilatórios em Unidade de Terapia Intensiva. SIMTEC – Simpósio dos Profissionais da UNICAMP, Campinas, SP, n. 9.Eixo 4, p. e0240066, 2024. DOI: 10.20396/simtec.n9.11225. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/eventos/index.php/simtec/article/view/11225. Acesso em: 6 out. 2025.

Resumo

Introdução: Os ventiladores mecânicos (VM) possuem alarmes capazes de detectar alterações fisiológicas e/ou patológicas no paciente. Portanto, definir adequadamente os alarmes é tão importante quanto os ajustes de parâmetros ventilatórios. Objetivo: Avaliar os ajustes de alarmes de segurança dos VM, antes e após um projeto de conscientização da equipe multiprofissional. Método: Estudo clínico, prospectivo e intervencionista, realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HC/Unicamp no período de junho a dezembro de 2023. Os critérios de inclusão foram pacientes maiores de 18 anos que estivessem sob VM. Primeiramente foi realizada a observação dos ajustes dos alarmes ventilatórios. Foram coletados: volume corrente (VT) máximo e mínimo, volume minuto (VE) máximo e mínimo, frequência respiratória (F) máxima e mínima, pressão de pico (Ppico) e tempo de apneia. Na segunda fase, os profissionais foram capacitados através do disparo de informativos com os valores propostos. Por fim, as observações foram retomadas para verificar se as sugestões foram utilizadas. Resultados: Foram incluídos 63 pacientes na primeira fase e 80 na terceira fase. Na comparação pré e pós treinamento, observou-se melhora nos ajustes de VT mínimo e máximo, VE mínimo e máximo, F máxima e Ppico. Após o treinamento foi observado redução de óbitos. Conclusão: O treinamento multiprofissional impactou em melhora nos ajustes dos alarmes ventilatórios, porém os valores observados na terceira fase não chegaram a atingir os propostos. A redução na taxa de óbito após o treinamento mostra a necessidade de mais estudos para verificar a real influência dos alarmes.

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Referências

Walsh BK, Waugh JB. Alarm Strategies and Surveillance for Mechanical Ventilation. Respir Care. 2020 Jun;65(6):820-831. doi: 10.4187/respcare.07546. PMID: 32457173.

Scott JB, De Vaux L, Dills C, Strickland SL. Mechanical Ventilation Alarms and Alarm Fatigue. Respir Care. 2019 Oct;64(10):1308-1313. doi: 10.4187/respcare.06878. Epub 2019 Jun 18. PMID: 31213570.

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