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Implementação do protocolo de Acidente vascular em unidade de emergência: a simulação clínica como estratégia de ensino aprendizagem
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Palavras-chave

Acidente Vascular Cerebral
Treinamento por simulação
Assistencia ao paciente

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Como Citar

Implementação do protocolo de Acidente vascular em unidade de emergência: a simulação clínica como estratégia de ensino aprendizagem. SIMTEC – Simpósio dos Profissionais da UNICAMP, Campinas, SP, n. 9.Eixo 4, p. e0240145, 2024. DOI: 10.20396/simtec.n9.11342. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/eventos/index.php/simtec/article/view/11342. Acesso em: 6 out. 2025.

Resumo

Introdução: A simulação clínica interprofissional é fundamental para a segurança do paciente, especialmente em casos de acidente vascular cerebral (AVC). Cenários multidisciplinares possibilitam reflexões e melhorias nas performances das equipes de atendimento. Objetivo: Este estudo teve como objetivo construir, aplicar e avaliar a performance da equipe multiprofissional em um cenário de simulação clínica voltado para pacientes com AVC na unidade de emergência, além de mensurar os tempos de atendimento antes e após a intervenção. Metodologia: Foi realizado um estudo metodológico e quantitativo, baseado na National League for Nursing (NLN)/Jeffries Simulation Theory e nas diretrizes da American Heart Association. O cenário de simulação abrangeu áreas funcionais como recepção e sala de emergência, utilizando pacientes padronizados e checklist para avaliação. O público-alvo incluiu profissionais de diversas áreas da emergência. Resultados: O cenário foi replicado 22 vezes, com participação de 202 profissionais e uma taxa de adesão de 80%. As melhorias notáveis incluíram a monitorização e a administração do trombolítico (100%). Contudo, foram identificadas áreas para aprimoramento, como o reconhecimento precoce de sinais de AVC e a liderança na equipe. Os tempos de porta-agulha reduziram de 62,5 para 56 minutos, e os de porta-tomografia de 36,5 para 29 minutos. Nenhum óbito foi registrado após o treinamento. Conclusão: A aplicação da simulação resultou em alta adesão da equipe e no cumprimento das metas de tempo para atendimento. O monitoramento contínuo dos indicadores é essencial para sustentar as melhorias identificadas e fortalecer as equipes.

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Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas do acidente vascular cerebral isquêmico agudo. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2021/20211230_relatorio_recomendacao_avci_agudo_cp110.pdf. Acesso em: 18 set. 2024.

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THOMALLA, G. et al. MRI-guided thrombolysis for stroke with unknown time of onset. New England Journal of Medicine, v. 379, n. 7, p. 611-622, 2018. doi: 10.1056/NEJMoa1804355.

JEFFRIES P.R. (Ed.). The NLN Jeffries Simulation Theory. EUA: National League Nursing, 2015.

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