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Relato da implementação do dicloridrato de sapropterina como tratamento da fenilcetonúria
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Palavras-chave

Fenilcetonúria
Triagem Neonatal
Protocolo
Sapropterina

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Como Citar

Relato da implementação do dicloridrato de sapropterina como tratamento da fenilcetonúria . SIMTEC – Simpósio dos Profissionais da UNICAMP, Campinas, SP, n. 9.Eixo 4, p. e0240391, 2024. DOI: 10.20396/simtec.n9.11580. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/eventos/index.php/simtec/article/view/11580. Acesso em: 6 out. 2025.

Resumo

Introdução: Fenilcetonúria (PKU) é um erro inato do metabolismo diagnosticado por meio da Triagem Neonatal, (exame do pezinho), obrigatório e gratuito em todo o território nacional, com prevalência de 1: 15.000 a 1: 25.000. Por padrão de herança autossômico recessivo, a PKU é caracterizada pela ausência ou deficiência de uma enzima chamada fenilalanina hidroxilase (PAH), responsável pelo processamento do aminoácido fenilalanina. A fenilalanina não tratada e acumulada, provoca danos tóxicos ao sistema nervoso central. O tratamento consiste em início precoce, de terapia dietética hipoproteica, suplementação de fórmula metabólica. Outro tratamento disponível é o dicloridrato de sapropterina, indicado para indivíduos do sexo feminino com PKU, pós menarca, período periconcepcional ou gestacional e responsivas a medicação.  Objetivo: Relatar a experiência da implementação do novo protocolo. Metodologia: Foi realizado no serviço de triagem neonatal da UNICAMP, teste de responsividade a sapropterina de acordo com o protocolo do estado de São Paulo, inicialmente todas pacientes legíveis foram convidadas a participar. Resultado: Identificamos 24 mulheres elegíveis, mas apenas 12 aceitaram participar, dentre estas 10 realizaram o teste, sendo todas responsivas. As recusas foram motivadas por irregularidade no tratamento, resistência familiar pela idade/fertilidade e dificuldades na rotina do teste. Com acompanhamento regular os efeitos colaterais identificados foram dor epigástrica leves e cefaleia leve e nenhuma paciente interrompeu o teste.  Conclusão: Desta forma concluímos que em nossa amostra, 100% das pacientes que completaram o teste responderam positivamente à terapia até a presente data, reforçando a importância de tratamentos coadjuvantes.

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Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Fenilcetonúria (PKU). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue/pntn/fenilcetonuria-pku. Acesso em: 19 set. 2024.

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: fenilcetonúria. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/protocolos/publicacoes_ms/pcdt_fenilcetonuria_isbn_17-08-2020.pdf. Acesso em: 19 set. 2024.

NATIONAL ORGANIZATION FOR RARE DISORDERS (NORD). Phenylketonuria. Disponível em: https://rarediseases.org/rare-diseases/phenylketonuria/. Acesso em: 19 set. 2024.

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