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O mais importante é inventar o Brasil que nós queremos: redesenhando a alegoria da República
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Palavras-chave

História da Arte

Como Citar

ROBERTO, Thábata Castro. O mais importante é inventar o Brasil que nós queremos: redesenhando a alegoria da República. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 17, p. 298–310, 2023. DOI: 10.20396/eha.17.2023.11679. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/11679. Acesso em: 18 out. 2025.

Resumo

 Um impulso me tomou quando me deparei com a obra O mais importante é inventar o Brasil que nós queremos (2021), de Elian Almeida, na exposição Crônicas Cariocas –MAR/RJ 2021 a 2022. A obra é uma resposta a Pátria  (1919) de Pedro Bruno, ela cutuca a alegoria da República. Minha proposta é analisar o trabalho exposto nessa exposição e em algumas outras que atravessaram a escrita do artigo. Identificando que Elian propõem um retrato de Brasil que requalifica a mulher negra, trazendo com elas narrativas de beleza, pertencimento, autoria, riqueza e sua importância na trajetória do país. Questionando cânones adotados por uma história da arte racista que promoveu por anos o apagamento de uma visualidade realmente brasileira.

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Referências

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