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Da sobriedade do gesto: o decoro na figura humana cinematográfica
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Palavras-chave

Cinema
Corpo humano
Representação

Como Citar

COSTA JÚNIOR, Edson Pereira da. Da sobriedade do gesto: o decoro na figura humana cinematográfica. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 10, p. 185–194, 2023. DOI: 10.20396/eha.10.2014.4152. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4152. Acesso em: 17 out. 2025.

Resumo

A figura humana foi submetida a diferentes regimes de representação ao longo da história do cinema. A mudança do período silencioso para o sonorizado demarca claramente dois deles: a passagem do corpo histriônico, potente e ginasta presente nos filmes de Buster Keaton, Charlie Chaplin e outros realizadores para uma figura humana cada vez mais moderada. A voz e a palavra se tornam meios privilegiados para a comunicação dos sentimentos e da vontade dos personagens, relegando ao segundo plano o então exagero da disposição gestual e das expressões fisionômicas típico dos filmes silenciosos.

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Referências

BARTHES, Roland. O império dos signos. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007

BERGALA, Alain. O homem que se levanta. In: NAGIB, Lúcia; PARENTE, André. Ozu: o extraordinário cineasta do cotidiano. São Paulo: Cinemateca Brasileira, 1990.

BORDWELL, David. Ozu and the poetics of cinema. New Jersey: Princeton University Press, 1988.

NACACHE, Jacqueline. O ator de cinema. Lisboa: Texto e grafia, 2012.

SANTOS, Antonio. Yasujiro Ozu: Elogio del silencio. Madrid: Ediciones Cátedra, 2005.

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