Resumo
Desde que se fala em globalização, logo se põe em causa o imperialismo. Um e outro se contrapõem, se complementam, dinamizam-se ou se atritam, conforme a dinâmica das relações, processos e estruturas que constituem o capitalismo como modo de produção mundial. Não se trata de imaginar que um nega ou anula o outro, mas de reconhecer que ambos se determinam reciprocamente. Entretanto, o globalismo subsume histórica e teoricamente o imperialismo. Trata-se de duas configurações históricas e teóricas distintas. Podem ser vistas como duas totalidades diferentes, sendo que uma é mais abrangente que a outra. O globalismo pode conter vários imperialismos, assim como diferentes regionalismos, muitos nacionalismos e uma infinidade de localismos. Trata-se de uma totalidade mais ampla e abrangente, tanto histórica como logicamente.
Referências
IANNI, Octavio. Globalização e imperialismo. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 3, n. 3, p. 130–131, 1996. https://doi.org/10.53000/cma.v3i3.19887

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Copyright (c) 1996 Octavio Ianni
 
	
