Abstract
Na série ANTECÂMARA DA MÁSCARA, o artista Odires Mlászho propõe uma discussão sobre a questão da beleza através de suas imagens fotográficas. Considerando-se artista plástico, porém não fotógrafo, ele cria suas composições a partir de imagens femininas antigas garimpadas em sebos, arquivos pessoais, e as trata manualmente, com contundência, lixando, descolando, raspando, interferindo, destruindo-lhes os olhos, sobrepondo o resultado final com um prosaico guardanapo de papel umedecido, para, finalmente, refotografar. Trata-se, no final, de uma fotografia no sentido literal do termo, isto é, uma imagem captada por meio de um aparelho e revelada em um meio fotossensível, o papel, porém o que nos interessa aqui é o processo que as imagens fotográficas receberam, resultando no que chamo de máscaras da morte neste ensaio.

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