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Arquitetura rural e cultura sertaneja no Rio Grande do Norte
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Palavras-chave

Arquitetura rural
Casa de fazenda
Cultura sertaneja

Como Citar

ARAÚJO , Fernanda Santos Gentil; MIGUEL , Jair Diniz. Arquitetura rural e cultura sertaneja no Rio Grande do Norte. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 4, p. 43–54, 2008. DOI: 10.20396/eha.4.2008.3781. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/3781. Acesso em: 8 dez. 2025.

Resumo

O desenvolvimento dos estudos em Arquitetura rural e suas conexões com as praticas culturais e vivências cotidianas das populações nos sertões nordestinos ainda precisam avançar mais, principalmente nos estudos tipológicos de casas e moradas que se tornaram padrão de habitação no Seridó potiguar. Este trabalho busca introduzir a arquitetura rural pecuarista, levando a reflexão sobre a adaptação da arquitetura européia ao clima e as necessidades locais da colonização portuguesa no Brasil. Como exemplo podemos dizer que a partir
do século XVII teve início as povoações (a ocupação das terras pela pecuária se estendeu até as ribeiras dos rios mais distantes alcançando as terras da ribeira do rio Piranhas, na capitania da Paraíba, área que hoje algumas partes pertencem ao Rio grande do Norte), havendo o crescimento de atividades produtivas, principalmente a fabricação de açúcar e a criação de gado. Nesse processo de urbanização os portugueses aproveitaram a experiência nativa e adaptaram os sistemas construtivos e os programas arquitetônicos lusitanos às condições sociais e ambientais em que viviam. Enfim, a arquitetura sertaneja estava coerente com modo de vida local e das dificuldades climáticas e geográficas da caatinga.

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Referências

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Copyright (c) 2008 Fernanda Santos Gentil Araújo, Jair Diniz Miguel