Resumo
Contrariamente a diversos humanistas portugueses seus contemporâneos, Francisco de Holanda escreveu majoritariamente em língua vernácula. O português de Holanda, apesar das diferenças próprias de uma distância secular, encontra-se surpreendentemente próximo ao atual, e não é difícil, para um pesquisador brasileiro ou português, ler com desenvoltura seus tratados. A proximidade lingüística, aliada à afinidade histórica entre Brasil e Portugal, não gerou, no entanto, um número significativo de investigações brasileiras sobre Francisco de Holanda, ou, mesmo, sobre o Renascimento e humanismo português.
Referências
BAROCCHI, P. Scritti d’Arte del Cinquecento; Milão/Nápoles: Ricciardi, 1971, I, p. 496
BECKER, J., “Zur niederländischen Kunstliteratur des 16. Jahrhunderts: Domenicus Lampsonius”. Nederlands Kunsthistorisch Jaarboek, 24, 1973, p. 147 e seg.
FAGGIN, G. T., “Jan van Amstel”. Paragone (arte), XV, n. 175, 1964, pp. 43-51, GENAILLE, R., “Jan van Amstel, le monogrammiste de b
Brunswick”. Revue belge d’Archéologie et d’Histoire de l’Art, XIX, 1950, pp. 147-153.
JOOST-GAUGIER, C. L., “The early beginnings of the notion of “uomini famosi” and the “de viris illustribus” in Graeco-Roman literary tradition”. Artibus et Historiae: III, 6, 1982, pp. 97-115.
Meaning in the visual arts ("The first page of Giorgio Vasari's Libro", p.197, n.63). Nova Yorque: Doubleday Anchor Books, 1955.
MELION, W.S., Shaping the Netherlandish Canon. Karel van Mander’s Schilder-Boeck. Chicago/Londres: The University of Chicago Press, 1991, p.143.
MÜNTZ, M. E., “Le Musée de portraits de Paul Jove”. Mémoires de L’Institut National de France. Paris, XXXVI, 2, 1901, pp. 249-343.
RAVE, P. Paolo Giovio und die Bildnisvitenbücher des Humanismus”. Jahrbuch der Berliner Museen. Berlim, I, 1959, pp. 119-154; e a edição de R. Meregazzi dos Elogia (Roma: Istituto Poligrafico dello Stato, 1972.
REYNOLDS, Sir Joshua. A Journey to Flanders and Holland (ed. por Harry Mount). Cambridge University Press, 1996, p. 107, i
VAN SON, Rogier. “Lomazzo, Lampsonius en de noordelijke kunst”. Nederlands Kunsthistorisch Jaarboek, vol. 44, 1993, pp. 185-196.
WESCHER, P., “Jan van Hemesen und Jan van Amstel”. Jahrbuch der Berliner Museen, XII, 1970, pp. 34-60.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2008 Maria Berbara