Resumo
Edvard Munch (1863-1944) utilizou seus próprios conflitos internos como substância da sua arte. Isto não é nenhuma novidade para nós, uma vez que a historiografia da arte constantemente reforça a idéia do artista maldito, corroído pelas desgraças e atormentado psiquicamente. Exemplos deste artista maldito não faltam, e Van Gogh, neste sentido, é o mais conhecido e mencionado. Pensamos neste artista desequilibrado quando olhamos um autoretrato deste último? Ou para o Auto-retrato (ou homem desesperado) de Gustave Courbet? E o que dizer do próprio Munch, que injustamente ainda é reduzido por muitos intelectuais apenas como o autor de O grito?
Referências
ENCONTRO DA HISTÓRIA DA ARTE, v. 4, 2008. In: História da Arte e Curadoria. Campinas: Unicamp, 2008.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2008 Vanessa Beatriz Bortulucce