Resumo
A determinação das diferenças morfológicas entre gêneros e grupos étnicos requer prática e precisão. O uso de fragmentos de crânio humano é empregado com uma certa parcimônia devido à grande fragilidade do viscero crânio que são mais suscetíveis a fraturas ou acidentes Graw (2001). Por esse motivo, o forame O magno foi usado por ser uma estrutura regular e menos provável a grandes alterações morfológicas. Concentrando-se em odontologia forense e medicina, o análise morfométrica pode ser usada como parte de uma investigação processo antes de análises mais sofisticadas e caras como o exame de DNA.A morfometria de o crânio e a mandíbula são métodos para a avaliação de dimorfismo que pode auxiliar na determinação do gênero. A análise do forame magno para determinar o gênero tem sido usado em populações brasileiras (TEIXEIRA,1982); no entanto, tem mostrado resultados favoráveis em populações turca (MURSHED, CICEKCIBASI e TUNCER, 2003), Espanhola (HERRERA, 1987), indiana (ROUTAL, PAL e BHAGWAT, 1984) e inglesa (GAPERT, PRETO e ÚLTIMO, 2008). Portanto, é necessário verificar se os critérios usados para determinar o gênero baseado nas dimensões do forame magno em outros populações com menor miscigenação racial é confiável para a População brasileira.

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Copyright (c) 2019 Paulo Henrique Ferreira Caria, Estefani Fernandes Lopes da Silva, Evelyn Luise Rodrigues Gennari, João Pedro Nunes Camargo, Livia Maria Cordeiro Pagani