Resumen
El artículo construye hipótesis sobre la relación entre el salario mínimo, el empleo formal, el empleo informal y las transiciones profesionales en el mercado laboral asalariado brasileño. Impugna la teoría de que un aumento real del salario mínimo genera desempleo y/o informalidad, aportando pruebas de que, por el contrario, el salario mínimo, a partir de un determinado nivel considerado adecuado por los asalariados informales, atrae a estos trabajadores, reduciendo así la informalidad, sobre todo en situaciones de expansión del empleo formal, como las que experimentó Brasil entre 2003 y 2014. También proporciona pruebas de que el salario mínimo, al aumentar en términos reales, tiene un “efecto de arrastre” sobre los demás salarios de los empleados formales, cuyos valores aumentan a través de los mecanismos analizados en el texto.
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