Banner Portal
The drukeness against the State: war and play in Guaporé river
PDF (Portuguese)

Keywords

against-the-State
play
drunkenness
war
Makurap

How to Cite

DUARTE CASTRO, Mia. The drukeness against the State: war and play in Guaporé river. Maloca: Revista de Estudos Indígenas, Campinas, SP, v. 7, n. 00, p. e024004, 2025. DOI: 10.20396/maloca.v7i00.18743. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/18743. Acesso em: 20 oct. 2025.

Abstract

This essay aims to think about drunkenness in the multiethnic context of the Guaporé River as a device that, simultaneously, prevents the ontological unification of worlds, that is, it opposes a unitary perspective of the world and entities, at the same time as prevents political unification, that is, it is against the State. Based on an ethnographical work with the Makurap, a Tupi-Tupari speaking people in the region, we tried to think about the political action of these people when, on the occasion of the 2024 Acampamento Terra Livre, a group of indigenous women from Rondônia sang a song about drunkenness in front of the esplanade of ministries in Brasília. Such an act, I argue, would be related to an “enmization” of white people that would imply a different way of “doing politics” from ours, which has its central drivers in play and war.

PDF (Portuguese)

References

ANSELMO, Breno. A díade da terra: chicha, doenças e deuses nas transformações Tupari. 2021. Tese (Doutorado em Antropologia Social), Museu Nacional - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 2021.

BRAGA, Alzerinda. Aspects Morphosyntaxiques de la langue Makurap/Tupi. Tese (Doutorado em Ciências da Linguagem). 2005. Université de Toulouse - Le Mirail, Toulouse.

CASPAR, Franz. Tupari: Entre os índios da floresta brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1958.

CLASTRES, Pierre. Sociedade contra o Estado: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

GUERRAS do Brasil.doc. Episódio 1: As guerras da conquista. Direção: Luiz Bolognesi. Roteiro: Felipe Milanez e Luiz Bolognesi. Produção: Buriti Filmes. Coprodução: TV Brasil. Brasil, 2018.

HEURICH, Guilherme Orlandini. Outras alegrias: cachaça e cauim na embriaguez Mbyá-Guarani. Mana, v. 21, n. 3, p. 527-552, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-93132015v21n3p300. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/mana/a/V5kVDwLRHmQrMQv5wswRx9C/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 07/01/2025.

LIMA, Tânia Stolze. Um peixe olhou para mim: O povo Yudjá e a perspectiva. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

MAKURAP, A. M. P. Músicas Tradicionais do povo Makurap. 2015. Monografia (Graduação em Educação Intercultural), Universidade Federal de Rondônia, Ji-Paraná, 2015.

MEZACASA, Roseline. Por histórias indígenas: o povo Makurap e o ocupar seringalista na Amazônia. 2021. Tese (Doutorado em História), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2021.

MINDLIN, Betty. Tuparis e Tarupás: narrativas dos índios Tuparí de Rondônia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993.

MINDLIN, Betty. Moqueca de maridos: mitos eróticos indígenas. São Paulo: Paz e Terra, 2015.

MORAIS, Bruno. Do corpo ao pó: crônicas da territorialidade Kaiowá e Guarani nas adjacências da morte. São Paulo: Elefante, 2017.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz. Festa e Guerra. 2018. Tese (Livre Docência), Universidade de São Paulo, São Paulo.

SOARES-PINTO, Nicole. A catástrofe da sobrenatureza: a relação entre morte e terra no Complexo do Marico. Mana, v. 29, n. 1, 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-49442023v29n1e2023007.pt. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/mana/a/sVfqkpZhh6ytYmdj7ZFBF5B/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 07/01/2025.

SOARES-PINTO, Nicole. Beber e brincar: notas sobre o conhecimento despertado pela embriaguez. In: De Lima, Edilene; Coelho de Souza, Marcela. Conhecimento e cultura: práticas de transformação do mundo indígena. Brasília: Athalaia, p. 185-204, 2010.

SOARES-PINTO, Nicole. De coexistências: sobre a constituição de lugares djeoromitxi. R@U: Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar , v. 9, p. 61-82, 2017.DOI: https:// doi.org/10.52426/rau.v9i1.180. Disponível em: <https://www.rau2.ufscar.br/index.php/rau/ article/view/180/167>. Acesso em: 07/01/2025.

SOARES-PINTO, Nicole. Do poder do sangue e da chicha: os Wajuru do Guaporé (Rondônia). 2009. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

SOARES-PINTO, Nicole. Entre as Teias do Marico: parentes e pajés djeoromitxi. 2014. Tese (Doutorado em Antropologia Social), Universidade de Brasília, Brasília.

SOARES-PINTO, Nicole. Mulheres-Onça: mitologia, gênero e antropofagia no Complexo do Marico. Rev. antropol., São Paulo, v. 65, n. 1, p. 1-27, 2022. DOI: https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.192785. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/ra/a/VxMKSXF84vQtH45Twz7xnSg/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 07/01/2025.

SZTUTMAN, Renato. O profeta e o principal: a ação política ameríndia e seus personagens. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012.

VANZOLINI, Marina. A flecha do ciúme: o parentesco e seu avesso segundo os Aweti do Alto Xingu. São Paulo: Terceiro Nome, 2015.

VILAÇA, Aparecida. Comendo como Gente: formas do canibalismo wari’ (Paaka-Nova). 2. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2017.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O intempestivo ainda. In: CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência. São Paulo: Cosac Naify, 2014, p. 299-367.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Mia Duarte Castro