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Eneida, amor y fantasía: Eneida de Moraes (1904-1971) - militancia y feminismo en la historia del carnaval carioca
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Palabras clave

Carnaval carioca
Eneida
Historiografía
Resistencia
Cultura popular

Cómo citar

CARNEVALI, Flávia Guia; MORAES, José Geraldo Vinci de. Eneida, amor y fantasía: Eneida de Moraes (1904-1971) - militancia y feminismo en la historia del carnaval carioca. Música Popular em Revista, Campinas, SP, v. 8, n. 00, p. e021004, 2021. DOI: 10.20396/muspop.v8i00.15194. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/inpec/index.php/muspop/article/view/15194. Acesso em: 23 oct. 2025.

Resumen

Aunque varios agentes participaron en la construcción de la memoria de la samba como música nacional brasileña en la primera mitad del siglo pasado, la acción intelectual de los periodistas de la prensa diaria y especializada jugó un papel central. Sin embargo, aún existen pocos estudios sobre la práctica y percepción de estos cronistas a la hora de inventar una historiografía de la música popular. Eneida de Moraes (1904-1971), primera reportera del Diário de Notícias, a través de sus crónicas y, sobre todo, en el libro História do Carnaval Carioca (1958), construyó un discurso historiográfico que tuvo en el carnaval carioca y en un forma derivada en la samba su eje. Este texto pretende discutir exactamente su papel en este proceso cultural e intelectual y cómo su discurso buscó valorar una cierta concepción de la cultura popular que tenía el carnaval suburbano carioca como una especie de resistencia y utopía.

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