Resumen
Atendiendo a las diferencias observadas entre los regímenes de producción y fruición de las obras de arte y los índices materiales no occidentales, este texto establece nexos interculturales relativos a las relaciones sociales mediadas por las cosas. Para ello, combina el régimen estético con las reflexiones críticas sobre la autonomización de la obra de arte en la modernidad, y la consiguiente depuración de su dimensión funcional. El carácter egocéntrico del arte se enfrenta así a la función agentiva inherente al universo material cultivado por las sociedades originarias. De este ejercicio se deriva una zona de contagio interpretativo por la que transita una obra representativa de la producción artística contemporánea.
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