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Alegre, o Fim do Mundo: um breve panorama da prostituição desde o modernismo brasileiro
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Palavras-chave

Prostituição
Literatura
Campo artístico
Modernismo
Brasil

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Como Citar

MEDEIROS, Gabriel Morais. Alegre, o Fim do Mundo: um breve panorama da prostituição desde o modernismo brasileiro. Proa: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 15, n. 00, p. e025026, 2025. DOI: 10.20396/proa.v15i00.20308. Disponível em: https://econtents.sbu.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/20308. Acesso em: 13 dez. 2025.

Resumo

Quero, a seguir, apresentar brevemente um panorama de representações artísticas da prostituição desde o primeiro modernismo brasileiro (1922-1930). Escolho este período em específico como marco inicial desta panorâmica porque vejo, na modernidade vanguardista, certa variação dos discursos sobre as prostituições, quando em comparação com as imagéticas patologizantes e criminológicas a respeito do comércio do ato sexual, em fins do século XIX e na Belle Époque brasileira. Formalmente (logo, metodologicamente) este texto funciona no limiar do verbete, no limiar do aforismo. Esta escolha metodológica é uma maneira de tentar compensar, ainda que ilusoriamente, uma falta sem remédio, no que diz respeito a tais epistemes. É que falta ser construída – e este seria um trabalho de largo fôlego – uma história da prostituição nas artes visuais e literárias brasileiras. 

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