Resumen
Este artículo analiza la posibilidad interpretativa de los personajes bisexuales en las películas Y tu mamá también (2001), Contracorriente (2009) y Refugios artificiales (2012). Para ello, se utilizaron las ideas de “borrado bisexual”, “monosexismo”, “monodisidencia” y “estereotipo” como herramientas teóricas para comprometerse con las obras analizadas y con cinco entrevistas concedidas por diferentes bisexuales autoidentificados de diferentes partes de Brasil. Este esfuerzo permitió vislumbrar la relación entre la literatura académica, el cine y la recepción. Estos rastros muestran cómo la repetición de narrativas y asociaciones con la bisexualidad puede despertar diferentes sentimientos y comprensiones en diferentes personas, aunque con un punto en común que apunta a la incomodidad y la falta de identificación con los personajes de la pantalla. También señalamos algunas posibles formas de construir narrativas y personajes más significativos, que potencialmente podrían generar una mayor autoidentificación para los interlocutores de esta investigación.
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