Resumo
Diante da dificuldade de compreensão dos espaços verdes privados no âmbito das cidades brasileiras classificadas, oriundas do período colonial, priorizamos neste artigo o entendimento das cercas monásticas. As citadas cercas eram espaços abertos que faziam parte da estrutura de mosteiros e/ou conventos e cumpriam as funções de produção de alimentos e recreio religioso. Na totalidade da arquitetura religiosa, pátios, jardins, hortas, pomares e matas eram lugares especiais, no geral, percebidos como: locus amoenus, hortus conclusus, hortus deliciarum, paraíso. Na atualidade, mesmo que existam somente fragmentos desses lugares, é importante a proteção deles como parte de conjuntos edificados: arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos.
Referências

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