Resumo
O projeto demonumenta, ligado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) propõe uma discussão acerca da colonialidade associada a instituições, monumentos e acervos. Uma das seções do projeto, denominada IApiranga, utiliza a inteligência artificial para intervir sobre o acervo do Museu Paulista. Neste artigo, buscamos analisar a seção IApiranga a partir dos conceitos de iconoclasmo e iconoclash situando-a entre os dois. Nesse sentido, o propósito deste trabalho é estudar o potencial iconoclasta do projeto demonumenta que, apesar de operar virtualmente, propõe uma desconstrução e problematização em torno de bens culturais. Propomos uma análise que combine teorias em torno da iconoclastia e história digital a fim de compreender os diálogos possíveis entre as duas áreas.
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